
Se eu dirigisse uma escola para criminalistas, ensinaria a todos eles a voar. Eu os faria levantar vôo quando o tempo estivesse ruim, quando os aviões não estivessem em bom estado, quando os pássaros estivessem caminhando no chão. Aqueles que escapassem com vida iriam aprender o significado da palavra SOZINHO. (...) Como acontece com um homem errante, o advogado de defesa é um alvo constante. (...) Há mais outra coisa: o pretenso criminalista deveria ficar ciente da solidão da profissão que escolheu. E das satisfações de ser um renegado (...). O essencial é que o advogado cultive o zelo e os preceitos éticos de sua profissão e de sua consciência, não se acovarde, jamais, sempre que for necessário levar aos atribulados que carecem de amparo a sua boa vontade, a sua ciência e, principalmente, o seu destemor, a sua coragem que, inegavelmente, como apregoava John Kennedy, "é a mais rara de todas as virtudes humanas. Sejam quais forem as armadilhas e os ódios, as perseguições e as vilanias, um dia voltarão para sua oficina de trabalho, donde nunca se desprenderam as raízes profundas de sua fé.
A defesa não pára, F. Lee Bailey.
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