
Eu me enovelo, já percebeu? Você não espeta uma faca, mas já me encolho quando recebo qualquer coisa sua... Sou sempre toda cuidado, preocupação cheia temendo transbordar qualquer coisa, uma revolução contida dentro de mim. O mesmo sol. A mesma lua. Por incrível que pareça, a mesma premonição. As mesmas coincidências. Um dia depois do outro, e quando estou me levantando, decidida a atravessar, você volta com uma intensidade arrebatadora, abrindo uma avenida. Eu, em pó. Depois de todos os "mas" tem vírgula, meu amor? Retira tudo, deixa livre, não corta com travessão. O tempo passando sempre, e nós padecendo. De sede. Vem comigo. Vem, comigo sempre. Vem mesmo não achando, mesmo não podendo, mesmo sentindo que pode, querendo e me chamando como sempre, meu bem. Vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário