quinta-feira, setembro 13, 2007


CUMPLICIDADE


Eu me enovelo, já percebeu? Você não espeta uma faca, mas já me encolho quando recebo qualquer coisa sua... Sou sempre toda cuidado, preocupação cheia temendo transbordar qualquer coisa, uma revolução contida dentro de mim. O mesmo sol. A mesma lua. Por incrível que pareça, a mesma premonição. As mesmas coincidências. Um dia depois do outro, e quando estou me levantando, decidida a atravessar, você volta com uma intensidade arrebatadora, abrindo uma avenida. Eu, em pó. Depois de todos os "mas" tem vírgula, meu amor? Retira tudo, deixa livre, não corta com travessão. O tempo passando sempre, e nós padecendo. De sede. Vem comigo. Vem, comigo sempre. Vem mesmo não achando, mesmo não podendo, mesmo sentindo que pode, querendo e me chamando como sempre, meu bem. Vem.

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