domingo, novembro 04, 2007


VÊ-LO apressado, ao meu encontro, me fez estranhamente retrair. E se tudo só servisse para me tentar e torturar com a visão de um futuro que não poderia acontecer? Foi o Amor que me deu foco - meu amor por essa pessoa que agora me conduzia ao estacionamento. Este Homem que, com cada gesto, fazia meu coração bater descompassado. Uma sensação estranha me atingiu quando ele, entrando, não ligou em seguida o carro, olhando demoradamente para mim. Foi como uma faca enterrada em meu coração com uma torção: e se ele tivesse me esquecido? E se não houvesse mais sentimentos? Tentei tergiversar, no estilo de "Algum problema?", disfarçando todo o medo, e embrulhando a ansiedade em papel celofane, comprimido dentro de mim.

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