domingo, novembro 04, 2007


AINDA não tinha idéia do que estava fazendo. Havia um perigo óbvio em parar de analisar cada ato, começa-se a viver o presente com intensidade. Saboreando emoções, arriscando intimidade... Sentir-se amado e permitir ser amado é coisa que exige de mim grande coragem. Decidi me entregar - só desta vez, a essa força, que alguns chamam de sorte, outros de destino, ou qualquer outro nome que você queira chamar 'essa coisa maior que eu e que tem me dominado até então. Começar a cooperar para que tudo corresse, se não a meu favor, para que, pelo menos, eu não fizesse gol contra, em meu próprio estádio! Ele era, claro, tudo o que eu havia sonhado em um homem. No entanto, agora que acontecera (aparecendo) na minha frente, eu me sentia incapaz de acreditar em ser feliz. Alguma coisa (ou alguém) estava implacavelmente colocada entre mim e a felicidade que Ele representava; e talvez esse grande inimigo pudesse ser eu mesma. Sentia que estava próxima de deixar escapar uma histeria como "Eu amo você", e cair em pranto, ou sair pulando em seu pescoço, e beijá-lo até minha vontade se acalmar. Com isso, estaquei em algum ponto, e tentei segurar pés e mãos - Jesus Amado, que eu não faça nada que me faça parecer aos olhos dele muito idiota. Não são só as cartas de amor que são ridículas; aqueles que amam igualmente são.

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