Repararam que a tradicional pergunta feita antes de realizar alguma coisa é “o que eu vou ganhar com isso?" ? Falta-nos gratuidade. Cobramos tudo, o que fazemos e o que deixamos de fazer, o que pensamos e esquecemos de pensar. Tudo depende de uma finalidade. De um preço. De uma compensação. De um significado. Quem diz que não é o momento de empreender atos para perder? Trocar a utilidade pela afirmação contundente: eu estou disposto a perder com isso. (...) Recordo de uma frase sábia de Fernando Sabino: "não se pode exigir das pessoas aquilo que elas não podem dar". Costumamos regrar a convivência por aquilo que somos e queremos, e esquecemos de que não casamos conosco. Vou além: não se pode exigir das pessoas aquilo que elas não sabem que têm.
Do poeta Carpinejar, texto completo disponível no blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário