domingo, agosto 26, 2007


Pra sentir, tem que mergulhar.

E neste sábado lá estava a personagem Camila, depois de chorar suas mágoas no colo do pai (Dantas), esperando pelo veredicto. Close no personagem do Daniel Dantas (o pai), olhos ternos, voz suave, a deixa para a saída de mais um provérbio do pai-que-toda-menina-quer: "Filha, uma coisa que aprendi na vida foi sobre a tolice de permanecer tolerante demais num casamento falido há muito tempo. A outra coisa que aprendi nesta vida foi que, Quando o prêmio valer muito, aposte sempre, mesmo que suas chances de conquistá-lo sejam mínimas." Paulo Coelho teria dito: "Camila, só molhar os pés não adianta. Se jogue, mergulhe fundo, pra sentir a profundidade daquilo que tanto te angustia". Eu confesso que ando preferindo não ouvir mais frases de efeito. Quero colo, histórias de amor e superação reais, e muito carinho. Pensando bem, não tem um filme onde a mocinha encontra tudo isso contratando um 'garoto de programa'? Não, não é a idéia do homem, mas a perspectiva de que "os traçados nos fogem tantas vezes ao controle" que tem me deixado em "contemplação e suspiro". Alguém lá em cima, fazendo de nossas linhas retilíneas, corações. Terminando por nos deixar surpreendidos ante tanto "acaso" e "destino". No final, ainda nos convida a colorir o desenho que agora forma nossa vida. Quem sabe, até aquele que JAMAIS olha para trás, aprendendo a retroceder pra ganhar. MILAGRES AH... QUE EXISTEM, EXISTEM.

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