sexta-feira, julho 20, 2007


Roupa no Varal.

Lógico que o post abaixo termina numa inverdade. ESSA PROMESSA DE NÃO MENTIR PRA VOCÊ me rende muita dor-de-cabeça. E superação de limites.

Probido pisar na grama

Todo mundo que cultiva sonhos deve saber o quanto é horrível deixar de acalentá-los por causa de alguém que, num átimo de orgulho e irreverência pela sorte do outro, resolve arrancar e destruir toda a plantação do seu jardim. Porque a gente começa a fazer um jardim, planta ali esperança, rega com carinho, visualiza os amores-perfeitos crescidos e coloridos, todo dia procura demonstrar o quanto aquele cantinho é querido e..., de repente, surge das trevas a nuvem negra, querendo e já fazendo a ação de detonar o lugarzinho-sonho, que atraía tantas borboletas... Isso é maldade! Portanto, não pisem em grama alheia por causa desse mister, muito menos se você ajudou a enraizar muitas flores no sonho.

Falo isso de cátedra: já vivenciei situação onde certo alguém trouxe palavras numa linda caixa. Durante semanas, foi aquela paixão, tanto sentimento. E de repente, por causa de uma chuva de meteoros, fechou a porta e arruinou o jardim. Pegou a borracha, e de um dia para outro, apagou todas as letras, surrupiou o amor, levou embora o sol acolhedor, assim - sem segunda chance. Isso me deixou sem fala, com uma bolota dentro do estomago, do tipo daquelas que corróem o gato, que quando se limpa, vai juntando pelos e pelos, até ter que vomitar aquilo tudo. Às vezes provoca engasgamento - e eu estava sofrendo disso! Pronto: terminou. Algo que se foi, com azeite de oliva. Eu abomino pessoas que são puramente "palavras" - e deixam de ser o que falaram, assim, ao sabor do vento. Se ainda fosse coisa do tempo... Se dissesse que foi pouco sentimento... Fecho aqui: não preciso mais de explicações - o caso não interessa. Arquivado. Há pessoas assim, e agora muito distantes de mim. Nunca mais, outra vez, um esbarrão...

Agora passou um minuto dessa decisão difícil e cruel, e bem...
Pra começar, o que será que ele ainda anda fazendo por aqui? Na minha vida e na minha mente. Acho que esqueci de acima dizer o de praxe: de agradecer pelo quanto foi importante na minha vida e que por este motivo tive que abandonar sua causa. Não quis que fosse difícil, mas não foi uma despedida (não do jeito que imaginei), sei que o que parece fácil demais, deixa ainda mais extenso o caminho para percorrer depois. Difícil a decisão de parar ou de lutar, difícil enfrentar a opção de desistir, talvez da missiva derradeira, principalmente quando se trata de sentimentos "urgentes e eternos". Escrevi tudo e tanto nesses últimos dias, ainda há muito mais, há vida – paixão, loucura, exorcizei meus demônios, estou bem...

Há opções na vida que nos mudam para sempre. Difícil encontrar e abdicar da vida diferente daquela que se tem... Mesmo assim meu desejo é o de permanecer firme em meu caminho, sabendo que ele estará sempre aqui, impresso. Enquanto sua "flor" saracoteia por outros mares... Ele mudou minha vida, para melhor e para sempre. Reacendeu o que nesses últimos tempos eu havia deixado se apagar, porque achei que era "mesmo assim", e talvez eu nem tivesse salvação... Nunca tive medo de ser feliz, nem tenho inclinação para a desgraça – tudo há de acontecer por um bom motivo!Cresci e isso me fez melhor, mais forte. Sou predestinada e obstinada, sou merecedora de tudo o que é bom na vida. Já estou "lá" e vou ainda mais longe...

Lhe reconheço de encontro passado e agradeço aos Deuses e as Deusas pela oportunidade de tê-lo sentido nessa vida... Um dia, quando tudo for mais calmo, vou lhe reencontrar, tenho certeza! Ele é querido e amado em virtude de um sentimento "eterno", incomensurável, irracional e incontrolável . A gasolina estará aqui para sempre no oceano azul. A única certeza que tenho é de que EU "teria ficado"... por ele... Gostaria de poder dizer "obrigada por trazido tanto e mais para a minha vida". Mas volto a minha promessa: por que foi tão fácil assim se livrar de mim? Queria tanto que o meu não fizesse ele alvoroçar, correr atrás do que tanto quis.

Alguma coisa morreu dentro de mim com a renúncia dele. Não recortem, não colem, não ousem me denunciar com este texto... Ele é para mim, para nossa memória, para a lembrança - se é que poderá me esquecer... Porque eu, depois disso, estou tremendo: é só ele me dizer vem, que volto, e nunca mais esbarrão: vai ser o Senhor Encontrão, Abalo Sísmico. Coisa de Paixão.

Murmurando entre desassossegos de sua Alma, débil sonhadora, em sua felicidade trouxa.

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