sexta-feira, julho 20, 2007


Nó-que-não-desata.

Porque continuo tropeçando no meu próprio pé.

Esse é o problema principal: continuo cobrando de outros aquilo que jamais consigo executar com perfeição. Será por isso que sei exatamente quando eles irão falhar? Recrimino-me por erros e esquecimentos pequenos. Aquilo que eu deveria ter prestado mais atenção, na hora imaginei que abarcaria tudo com minha super-memória. Pois ora, nesse momento me faltam neurônios, a bateria está fraca e eu sem saber o que fazer diante de tantos documentos. Trabalho duro essa semana.

Fora as atribulações negociais, sinto que algo está se perdendo no meio do nevoeiro. O que começou tão bem caminha tortuosamente, mostrando sua verdadeira face. É, não existe nada tão bom e perfeito assim - ainda mais caindo por aqui, no meu caminho. Devia ter desconfiado mais cedo. Em vez de todo o fru-fru que antecedeu, escuto hoje reclamações e cobranças. Fico à deriva, às vezes espero aquelas sutilezas românticas que imaginei serem "o jeito dele", tudo em vão. Por que as pessoas começam tão bem algo, e depois desistem de cuidar daquilo que conquistaram? Qualquer ser na falta de água, irá procurar por lágrimas; na falta de sol, seu dorso se curvará de encontro a terra... quem não conhece a lei da falta e da procura desesperada?

Beatriz querida, coloque mais uma lei na nossa jornada - além de respeitarmos os sentimentos alheios, devemos cuidar daquilo que conquistamos. Da mesma maneira que iniciamos a conquista, há que se prosseguir no caminho a dois. Com sorrisos, beijos, abraços, romantismo e tudo o mais. Porque não quero de maneira nenhuma que meu amor anseie por algo que interrompi, deixando-o à merce do destino. Não há pior aprendizado do que aquele passado a ferro por nós...

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