terça-feira, abril 10, 2007


Muitas praias depois:.

Imagino que alguém que sai de sua praia, e contorna o mundo, para adentrar em outras terras, queira realmente fazer de sua vida novo horizonte. Ou o velho horizonte tão acalentado dentro de si. Porém o que percebo é que - e não sei porque - novamente as coisas estão se encaixando, tudo está ficando cômodo, disposto em prateleiras.... e o que era novo, surpreendente, ousado, foi parar dentro de velhos baus, aos pés da cama.

Ora, mas o que faz a gente encaixotar NOVAMENTE sonhos, idéias, pensamentos, VIDA? Não sei, cada um deve atingir sua resposta. Também não sei porque voltar a usar o velho pijama, quando o novo está disposto em lugar acessível. Não, não precisamos de atitudes radicais. Apenas deixar ser o que sempre escondeu. Caminhar como chegou até esta praia. Continuar a irradiar a luz que mantinha você focado em seus sonhos e objetivos. Ocultar tudo agora só irá faze-lo viver a situação QUE JÁ VIVEU há pouco tempo. Empurrar com a barriga a situação agora, por comodidade, não trará alento. Apenas postergará a tempestade.

Afinal, nessa praia não há farol ou roupa de mergulho para alguém verificar o quanto o mar anda sujo de detritos, e que a tempestade não tarda a chegar se não houver algum posicionamento? Pois é, veja só a coincidência: não é só os computadores que se infectam de vírus. Ou de repente não é só isso o que quer dizer a infecção da sua realidade. Se verificar bem, quem sabe o Universo não esteja te alertando para que, mesmo sendo você tão cuidadoso com tudo, verificar se não está deixando tudo de lado - suas resoluções, paixões, e voltando a ser o que não era. A menos que você goste de viver no cinza e amanhecido cotidiano, faça alguma coisa.

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