.:If Only:.

Assisti esses dias atrás "If Only" - Antes que termine o dia, em português. Sinceramente, não gostei da atuação da mocinha, e não sei se é a enxurrada de imagens de anoréxicas que ando vendo, mas foi exatamente isso o que a personagem dela passou....parecia "uma uva passa chupada". Ainda bem que o mocinho era bonitinho (é, bem inho mesmo). Mesmo com os dois "quimicamente" mocinhos incompatíveis, ainda assim há uma bela expressão no conjunto. O mocinho, ao perceber, perdendo a amada num sonho, o valor do sentimento e do quanto ele não o vivia no presente, resolve "modificar isso" quando desperta no outro dia, e "salvar seu amor" da sina da morte (presságio de seu sonho). Ao tentar ser herói, ele VIVE um dia onde consegue expressar plenamente seu amor... e pode partir, em paz. Aliás, foi justamente esse fato que me intrigou: às vezes (e muitas!) a gente imagina que está ajudando alguém, que está "salvando" ou "amando", e é justamente o contrário - estamos sim, sendo todos os dias, mais felizes porque podemos SER ao lado daquele alguém. Ao contrário de muitos, também não vi o mocinho dando a vida pela pessoa que amava - porque acho que "do destino ninguém foge", portanto era a hora dele. O QUE ELE TINHA QUE APRENDER - e até aquele momento ainda não tinha assimilado - era como "amar" alguém de modo aberto, franco, verdadeiro, sem jogos ou escamoteios. Mesmo com uma pessoa lhe ensinando todos os dias isso, ele continuava reticente. A vida lhe ensinou a agir assim num dia, para poder encerrar sua parte por aqui. Aprendeu do modo mais difícil - ante a uma perda, pelo sofrimento. O melhor de tudo é que lembrei de uma frase que anda pairando por aqui durante todo este filme: "é no presente que estamos, e devemos estimar o que temos, e ser tudo o que podemos. É pelo amor que devemos ser pessoas melhores, deixando o sofrimento no passado".