quarta-feira, outubro 11, 2006


.:lástima:.

.:O passado anda me condenando - deve ser o efeito da repetição por anos da frase Klute, o passado condena, tão distorcida em mil associações. Hoje, a paciência de ter que decorar algo de Castro Alves (tudo a favor do ilustre, porém decorar não é minha praia). Por isso eu te amo querida/quer no prazer, quer na dor. Ontem, dia de cantigas. Imaginei que falar "de quando eu era criança" e recitar Teresinha de Jesus fosse fácil; coloquei no papel e descobri que além do que eu recitava enquanto rodava, havia muitas estrofes. Uma parte com laranja e limão, e em cima da hora ainda tive que arcar com o dever de arrumar uma explicação para as crianças que a-d-o-r-a-m perguntar por quê? a Teresinha caiu? Por quê a laranja e o limão estão no chão? Por quê? Deus me acuda. A última coisa que faltava para o dia nascer feliz era Beatriz trocar o presente do dia das crianças na reta final - em vez da Barbie, agora quer uma pista TreksTrall; sim, ipsis literis como ela pronuncia. Será que a Americanas aceita de volta a boneca, pra eu poder comprar essa pista? Crianças de hoje em dia exigem mães vocacionais. Ou talvez seja eu que ando não enxergando nada - e tropeçando em príncipe que em vez de sapo, vira cafajeste; em pedras que me fazem cair... Eu sou uma mãe versada em Harry Potter, posso contar as travessuras de Sofia. Apresentar os livros da Condessa de Ségur. Será que não basta? Acho que, no final de tudo, Castro Alves tem razão: sempre há semana de Um de raiva delira, outro enlouquece:.

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