segunda-feira, julho 17, 2006


.: todo mundo tem um lado sombrio:.

.: Zinédine Yazid Zidane, nascido em Marselha, França, à 23 de junho de 1972, infelizmente geminiano, casado e pai de três filhos. Encerrou sua carreira definitivamente após a Copa do Mundo de 2006, tendo a França sido vice-campeã, por sua obra. E foi o melor jogador do Mundo pela FIFA. Também deu a melhor cabeçada, merecidamente, pois da mãe, da esposa e da irmã não se fala, nem se xinga. Isso é o meu lado sombrio: esse homem é o ícone da beleza para mim. Descendente de Berberes argelinos, descendente de cristãos espanhóis, é, junto com Sean Connery e o ator de Perfume de Mulher, meu trio perfeito. Pra olhar, lógico. Todo mundo tem o coração cheio por aqui.

.:Combina com Brugge, na Bélgica. Com o Hino regional de Flandres, aí do lado, "De Vlaamse Leeuw (O Leão Flamengo), e o melhor: rima com flamengo e flamenco, minhas paixões. Zidane e meus outros mitos-homens, ao som do hino, que tem tudo a ver com nosso espírito de Guerreiro-cabeceiro: Nunca o domarão, ao feroz Leão da Flandres, ainda que ameacem a sua liberdade com gritos e grilhetas. Não o domarão: não enquanto viva um Flamengo. Não enquanto o Leão tenha garras, não enquanto tenha dentes. (...) Pobre do insensato, do traidor e do hipócrita, que o queira amansar para o levar a morte indigna. Não há movimento que não perceba, à ofensa, ergue a juba e ruge. (...) O sinal da vingança foi dado; cansado dos importúnios, com o olhar em fogo, salta sobre o inimigo, rasga, destrói, esmaga, cobre de sangue e lama. E, triunfante, ri sobre o corpo tremente do inimigo. É o que espera o Vasco, na próxima partida.

.:Aí, pra terminar, olha o encanto por trás de todo bruto - esse lago, essa coisa-de "Meu Deus", assombro de beleza. Aí de mim, ainda moro por lá, qualquer dia desses, nessas vielas, de tamanco e meias, cantando o hino e torcendo pelo Flamengo. Sempre leal e fiel àquilo que vem do mais escuro lado do meu coração. Tanto ao claro, como ao escuro, igualdade de direitos e tolerância. Finalizo com o Le Corbusier a escrever o poema sobre o ângulo reto, e que tanto adora Oscar Niemeyer, porque me lembra eu a falar da curva deste trio que tanto me fascina: "Não é o ângulo reto que me atrai Nem a linha reta, dura, inflexível, Criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, A curva que encontro nas montanhas do meu país, No curso sinuoso dos seus rios, Nas ondas do mar. No corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, O universo curvo de Einstein."

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