
Esses dias tenho andado com o adágio Quando Deus fecha sua porta, procure as janelas que se abrem, ensolaradas e amplas, nos sonhos e no cotidiano. Cada janela, uma expressão, uma forma de me ver, de verificar o mundo e o que eu resumo. Tantas de mim, poderíamos ser cada uma, uma janela para o mundo, e juntas formarmos esta casa, este corpo. Que nome teria esse ramo-de-mim, tão romântico, que acredita em parceira-pra-vida toda, e vê a vida com claridade e cumplicidade? Letícia. Meiga, comum, suas ambições materiais são quase nulas: o que ela quer já depositou ali, de frente pra todos verem. Suas flores prediletas, casa ensolarada, abrigo pra sua alma. Letícia, passarinho-azul que saiu e um dia retornou, pela mesma janela, pra descobrir que era ali que estava sua felicidade - na simplicidade de um amor-conivente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário