Num momento de turbulência, questionamentos, reavaliações e conquistas, surge um símbolo, permeando a estrada, possibilitando identificações, sentimentos e simbolismos. Borboletas no caminho do coração, em busca de um novo amanhecer. Minhas asas exigem equilíbrio e uma força sobrenatural aflora, constantemente, quando penso em desistir do vôo, após tantas pedras... Me assusto com aproximações, temores em relação a questões íntimas. Valores da minha vida, emoções contraditórias, ao mesmo tempo, quão profundamente enriquecedor é poder Ser Livre, crescer interiormente, sem preocupar-se com pré-julgamentos ou olhares indiscretos. "Os outros são apenas outros, agora". Lógico que há ainda armadilhas, descobertas, mas conto com um auxílio poderoso: as borboletas estão alvoroçadas dentro de mim. Fascinante essa paixão pela vida e por Lavanda. A partir do momento em que abracei uma crença, um ideal e um amor, as borboletas começaram a aparecer em tudo que me rodeia: cartões, papéis de presente, livros, pesos de papéis, desenhos, figuras, imagens... Em sonhos, no meu cotidiano, eloquentes e sagradas manifestações de benções na minha vida. Porém, francamente, não sou tão boazinha assim - e esse negócio de fixação com borboletas nunca tive, não. Nem libélulas. Acho que já está de bom tamanho, Deus, entendi a mensagem. Agora, que tal mudar o símbolo, o sonho, e trazer nova maré para essa praia? Janelas. Tulipas. Lavanda. Pedras. Escolhe entre esses, e, junto com os meandros da estrada, coloca lado-a-lado, dinheiro, saúde, amor. Muito dinheiro. Porque aqui, Senhor, sem esse verde-tão-idolatrado, não tem saúde, não tem amor, nem tem personalidade. É tão difícil precisar, e "não ter como objetivo máximo de vida" esse fim. Ainda bem que essa peça chamada ambição não é muito grande no quebra-cabeça que sou. E não incomoda, se acaso eu perdê-la de vista, aspirando a liberdade, igualdade, direitos humanos... e lá se vai novamente, mulher-borboleta, janela aberta, tulipa na mão, lavanda em doação.
Nesse exato momento, tenho 30 e poucos anos, dos quais não me arrependo de nenhum. Não gosto de julgar ninguém, e se perguntam quem fez, não sei quem fui mais gordo. Como a vida é tecelã imprevisível, não atiro a primeira pedra, mas posso jogar a última pá de terra. O que importa é que a vida, esta sim, está sempre certa. O resto? Detalhes...
quarta-feira, junho 14, 2006
Quando uma mulher amanhece:.
Num momento de turbulência, questionamentos, reavaliações e conquistas, surge um símbolo, permeando a estrada, possibilitando identificações, sentimentos e simbolismos. Borboletas no caminho do coração, em busca de um novo amanhecer. Minhas asas exigem equilíbrio e uma força sobrenatural aflora, constantemente, quando penso em desistir do vôo, após tantas pedras... Me assusto com aproximações, temores em relação a questões íntimas. Valores da minha vida, emoções contraditórias, ao mesmo tempo, quão profundamente enriquecedor é poder Ser Livre, crescer interiormente, sem preocupar-se com pré-julgamentos ou olhares indiscretos. "Os outros são apenas outros, agora". Lógico que há ainda armadilhas, descobertas, mas conto com um auxílio poderoso: as borboletas estão alvoroçadas dentro de mim. Fascinante essa paixão pela vida e por Lavanda. A partir do momento em que abracei uma crença, um ideal e um amor, as borboletas começaram a aparecer em tudo que me rodeia: cartões, papéis de presente, livros, pesos de papéis, desenhos, figuras, imagens... Em sonhos, no meu cotidiano, eloquentes e sagradas manifestações de benções na minha vida. Porém, francamente, não sou tão boazinha assim - e esse negócio de fixação com borboletas nunca tive, não. Nem libélulas. Acho que já está de bom tamanho, Deus, entendi a mensagem. Agora, que tal mudar o símbolo, o sonho, e trazer nova maré para essa praia? Janelas. Tulipas. Lavanda. Pedras. Escolhe entre esses, e, junto com os meandros da estrada, coloca lado-a-lado, dinheiro, saúde, amor. Muito dinheiro. Porque aqui, Senhor, sem esse verde-tão-idolatrado, não tem saúde, não tem amor, nem tem personalidade. É tão difícil precisar, e "não ter como objetivo máximo de vida" esse fim. Ainda bem que essa peça chamada ambição não é muito grande no quebra-cabeça que sou. E não incomoda, se acaso eu perdê-la de vista, aspirando a liberdade, igualdade, direitos humanos... e lá se vai novamente, mulher-borboleta, janela aberta, tulipa na mão, lavanda em doação.
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