Sofia é pedra: ensimesmada, taciturna, flores naturais, selvagens, crescendo como e quando quiserem. Não é de poda, nem de limites - mas de profundeza de oceanos e mares. Sabedoria, conhecimento, sua alma suplica por saber detalhes de cada canto e recanto, "se conhecer", se autorevelar. Nisso, se isola, deixando à vista apenas "o que parece ser", mas não é. Princesa delicada, guarda dentro de si dragão imenso, guardião de sua alma, e ainda tenciona escrever para o mundo, dizendo que "não sabe como", mas é uma mulher completa, mesmo só-consigo. Não é metade de nada, nem de laranja, nem de meia-lua. Apenas Mulher. Dona-de-si. Forja espadas, carrega pedras, executa o que o destino manda - e quando pensa em desistir, se deslumbra com a natureza selvagem, que tão bem lembra a si.
Nesse exato momento, tenho 30 e poucos anos, dos quais não me arrependo de nenhum. Não gosto de julgar ninguém, e se perguntam quem fez, não sei quem fui mais gordo. Como a vida é tecelã imprevisível, não atiro a primeira pedra, mas posso jogar a última pá de terra. O que importa é que a vida, esta sim, está sempre certa. O resto? Detalhes...
terça-feira, junho 13, 2006
Havia uma pedra:.
Sofia é pedra: ensimesmada, taciturna, flores naturais, selvagens, crescendo como e quando quiserem. Não é de poda, nem de limites - mas de profundeza de oceanos e mares. Sabedoria, conhecimento, sua alma suplica por saber detalhes de cada canto e recanto, "se conhecer", se autorevelar. Nisso, se isola, deixando à vista apenas "o que parece ser", mas não é. Princesa delicada, guarda dentro de si dragão imenso, guardião de sua alma, e ainda tenciona escrever para o mundo, dizendo que "não sabe como", mas é uma mulher completa, mesmo só-consigo. Não é metade de nada, nem de laranja, nem de meia-lua. Apenas Mulher. Dona-de-si. Forja espadas, carrega pedras, executa o que o destino manda - e quando pensa em desistir, se deslumbra com a natureza selvagem, que tão bem lembra a si.
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