segunda-feira, maio 01, 2006

Tudo por Amor:.

Assisti esse filme - acho que um dos únicos - umas 100 vezes. Tudo por Amor, era eu capaz de fazer o que a Júlia Roberts fez - ficar com alguém que poderia morrer a qualquer momento, ajudá-lo em seus momentos que poderiam ser "últimos"? E se ele não fosse rico? Se não fosse lindo? E se retirassem também a casa linda, a paisagem maravilhosa e tudo o mais? Ainda assim, O Amor sobreviveria? Escaramuças, na maioria das vezes. Padê, a vida com todas as suas contradições e sínteses.

"Eu te amo, Loretta. Não como falam que é o amor. E eu também não sabia disso. Porque o amor não facilita as coisas. Ele arruína tudo, parte seu coração, bagunça tudo. E não precisamos ser perfeitos, não estamos aqui pra sermos perfeitos. Os flocos de neve são perfeitos, as estrelas são perfeitas , mas nós não. Estamos aqui para nos arruinar, para partir nossos corações, para amar as pessoas erradas e morrer." De algum filme, que agora nem lembro, porque registrado no livro de Recordações. Acredito que haja momentos assim... Em que o tempo é apenas um instante, um olhar, ou simplesmente linear, como Einstein dizia. Em que os caminhos podem nos unir ou separar... onde a separação pode ser um momento onde a saudade tenta nos preencher. Saibam que realmente existem laços que transcendem a presença, a ausência ou a distância... E não é preciso chamar-se Jorge ou Zélia para dizer isso. Apenas... TAD.

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Oração do Silêncio.
Cury é o máximo em dizer que nos primeiros trinta segundos de raiva devemos respirar fundo e ficarmos de boca fechada. Alguma coisa deve ser feita para nos libertar de nosso passado, de nossas famigeradas histórias, escolhas e memórias que ainda nos magoam. Olhar para dentro de nós, o tempo e a meditação não conseguiram ainda nada, mesmo fazendo força danada. Preciso da minha Manteiga. Porque, como dizia Vinicius de Moraes, nada mais lindo que as feiurinhas do "homem" amado.

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