terça-feira, março 14, 2006


Poesia sem fim:.

"Meus olhos já não violam as coisas, envolvem-nas ternamente, sabendo a distância entre o meu corpo e o mundo. Eu tenho algo de orquídea, que brota exclusiva de um tronco, inteira. Esutou pronta para o definitivo, descolei-me da superfície das coisas, e mereço a profundidade, pra poder amar e ser amada por inteiro". Pela primeira vez eu me espanto de sentir que havia fundido dentro de mim uma esperança em vir a ser aquilo que ainda não era; e ter aquilo que sempre soube querer. Não me preocupo mais em entender, e quanto a ética, a questão da moral é mantê-la em segredo". Se me perguntarem a idade ou ano de nascimento: não tenho. Desde quando a poesia me brotou, fiquei como as manhãs e os orvalhos...

Uma fusão de Sant'Anna com Lispector, e Carlos Nejar, colorida por mim

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