quarta-feira, setembro 21, 2005


Words:.

Ontem eu li esta matéria [no jornal "A Folha..."] e tive a mesma indignação que este menino-de-ouro extravazou. Como é ele o que curte período de opulência em palavras, e eu no confinamento solitário e exaustivo de guardar tudo para dentro, linkei para ficar mais fácil saber sobre o que era a matéria. Assim, soma-se mais um não a carreira dos nãos já determinados: Não ao desarmamento; e agora não a renovação de assinatura deste jornal. Algo que traz matérias desse tipo não me agrada, nem me interessa. Meu dinheiro é escasso; e devo dar valor ao que fazer com o dito-fugidío. Ou em São Paulo, nesse show do Super Moby só foi gente sem cérebro ou o jornalista que ali esteve escolheu a dedo só tolos para as respostas encomendadas. Não é possível que o Brasil esteja no fundo do poço - diante de tanta mediocridade e ignorância. Mesmo com todo o dinheiro roubado da PF; mesmo com o servidor público que me atendeu agorinha há pouco estúpido, grosseiro e olhando para o relógio (como é que selecionam pessoas assim em concursos?), mesmo com o Lula (senhor que abomino!) sendo autor dessa novela horrível de CPIs, ainda tinha um fio-verde de esperança. Esse emaranhado de coisas acontecendo, o meu fígado detendo uma vontade enorme de rasgar aquele horóscopo da Abrahmo, que jamais acertou um dia sequer, a saudades do estadão com o ex-pisciano ficando imensa, a saudades de algo que já se foi, e não vivi por inteiro, não se contendo; a saudade daquele amor pra-sempre, depois que li o post do Seu Fabricio... tudo isso me deixam num caminho, onde uma das encruzilhadas me conduziria a uma atitude drástica como a chinesa que se enforcou por não conseguir pagar a mensalidade das filhas. Se não fosse semana espírita por aqui, e não houvesse tamanha crença dentro de mim de que "tudo ocorre dentro dos planos de algo maior", eu com certeza já teria dado adeus a tanta barbaridade que vejo, ouço e leio.

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