sábado, setembro 24, 2005


The parting Glass:.

Of all the money ever I had I've spent it in good company
And all the harm I've ever done Alas was done to none but me
And all I've done for want of wit To memory now I can't recall
So fill to me the parting glass, Good night and joy be with you all
todo dinheiro que já ganhei, gastei-o em boa companhia
e todo mal que causei, foi a mim mesma, mesmo sem desejar
e tudo o que fiz espertamente, com o intuito de ganhar algo,
agora não posso me lembrar
Então, que se sirva a última taça,
Boa-noite, e um brinde à alegria!


Of all the comrades ever I had, they're sorry for my going away
And all the sweethearts ever I had, they wish me one more day to stay
But since it falls unto my lot that I should go and should not
I'll gently rise and softly call, good night and joy be with you all.
Meus velhos camaradas entristecem-se pela minha partida
e "os queridos" namorados querem adiar a despedida
Mas se o destino assim quiser, que voc6e fique e eu me vá
Vou sair devagarinho, e boa sorte desejar.


Uma balada irlandesa tradicional, cantada ao final de uma noitada, evento ou reunião, sendo uma das mais populares, documentada por volta de 1.770. A música é perfeita na voz de Shaun Davey. Irlandês. Talvez a versão em inglês seja de Ghile Mear... Vale a pena ouvir. Mais um trecho, pra entrar na onda...

If I had money enough to spend and leisure time to sit a while
There is a fair maid in this town that sorely has my heart beguiled
Her rosy cheeks and ruby lips, by own she has my heart enthralled
Then fill to me the parting glass, good night and joy be with you all

Ah, o que eu lembrei? Sim querida Palova, do pub que frequentávamos. Talvez mais tarde lhe conte as coincidências, que ligam todas as peças, mas por ora se contente com o plano assim - cheio de emaranhados. Não quero me explicar, nem me justificar. Apenas sorrir, pela relembrança daquele dia. E lhe prevenir que realmente, mas realmente mesmo, tudo o que desdenhamos, mesmo querendo com todo o ardor que existe em nós, em prol de preconceitos ou esquisitices sociais, acaba ocorrendo, de uma maneira ou outra, em nossa vida. Um exemplo? Velhos ou Menininhos, você escolhe.E a foto do dia me contempla - há quanto tempo faz que estivemos ali, paradas, muito diferentes de hoje, partindo para uma balada inesquecivel? As três chegando, a roda se formando, e não-sei-quem olhou para trás e viu o deus grego. O mais belo exemplar que algum dia tivemos sob nossos olhos. Era tão mavioso que quando partiu para o meu lado, pensei que fosse gozação. Paródia. O tombo do coyote. Eu abri mão da racionalidade por um único dia, e persistentemente fui o máximo por três anos. Atriz, digna de Oscar. Hoje ao reencontrar tudo (menos você, a número três e o defunto-que-vela-por nós), me encharquei de tristeza. Porque eu podia ter sido mais ousada. Acreditado em mim. Em milagres e presentes divinos. Podia ter "relevado" certas coisas, ter dado valor a outras. Nào há voltas para trás - imagine que o Deus irá se casar com uma balzaquina. E a mim, só me resta erguer a taça e desejar felicidade. Ainda acredito que aqui a gente não perde nada. Se for do meu caminho, ainda intercepto no tapete vermelho... Se não for, voilá. Ah, mas quanta saudade daqueles beijos, e da caipirinha que rolava por lá. Reuniu a história? Brincando de sherazade, conta outra, que esta quase se finda... falta a bruxa má. Abocanhar no final.

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