Nesse exato momento, tenho 30 e poucos anos, dos quais não me arrependo de nenhum. Não gosto de julgar ninguém, e se perguntam quem fez, não sei quem fui mais gordo. Como a vida é tecelã imprevisível, não atiro a primeira pedra, mas posso jogar a última pá de terra. O que importa é que a vida, esta sim, está sempre certa. O resto? Detalhes...
quarta-feira, setembro 28, 2005
De Amor:.
Não gosto de ousar falar em "eu amei", talvez por crer que pensando assim gaste a minha única chance de conhecer esse verbo em toda a sua extensão. Também pode ser que não queira sair inventando amores, pois é mais certo dizer "eu amo", do que conjugar o sentimento no passado. Nesa opção me sinto presa, e me parece que desse modo posso perder chances do futuro. Melhores e mais intensas. Talvez um futuro do pretérito resolveria a questão; porém seria complicado demais, e amor pra mim é o inverso - simples, é sentir e por deus, aprender a caminhar sem a parte ausente. O que me mete medo é padecer da síndrome Emma Bovary.
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