segunda-feira, agosto 29, 2005


Trair e coçar:.

É só começar. Copiar também é assim. Que o Guilhermo me perdoe. Ele, amigo virtual se diz de convivência "difícil". Será que, conforme somos mais complexos, tanto mais difíceis na convivência? Gosto de imaginar como as pessoas são, conforme as palavras jorram. Pela suavidade e romantismo que impregna cada post, Ele realmente deve ser difícil. De encontrar similar ou genérico. Porque homens esquecem a conquista tão facilmente, jogam a infância longe, se vestem de gente grande, usam terno e gravata, e perdem aquela coisa essencial: essa ternura e dor abissal que todo mundo tem, e poucos deixam transparecer. No blog dele, me rabisco, me espelho, me deixo levar... Quem sabe o mesmo signo, o mesmo convencionalismo - não há porque justificar o fatalismo de ser sua fã. O porquê do uso de algumas frases soltas do último post, juntando aqui, explico: "é essa preguiça, que hoje assolou meu corpo, e nem o café forte e amargo tirou-a de mim". Eu não gosto de Alice Ruiz (sou a única?), mas certas palavras desta música condizem com o desmoronamento por aqui.

Em caso de dor, ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema, dê um sorriso
Ainda que amarelo
Esqueça seu cotovelo
Se amargo for já ter sido


Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
(..)Em caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa
Coma somente a cereja
Jogue para cima, faça cena
(...)Sofra apenas, viva apenas
Sendo só fissura, ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura


Faça uma novena, reze um terço
Caia fora do contexto, invente seu endereço
A cada milágrimas sai um milagre
Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
(...)

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