segunda-feira, junho 13, 2005


Szívem:.

Hoje eu vi um irmão gêmeo daquele que ainda será nosso cachorro: lindo, branco, todo peludo. Parecia um casaco de pele andante. Não sei se ele vai conviver bem com o calor insuportável, portanto deixo o Husby branco com olhos azuis pra Etapa Sul. Todos os sonhos tem momento certo para aparecerem em nossas vidas, e incrementarem nossa realidade. Abri mão do cão, mas o gato de raça peludo posso considerar? Também tem as tartarugas - Maria e José, e o peixe que já desisti de nomear, porque sempre é outro, tantas vezes renascido das trevas, desses não posso abrir mão. Quanto ao seu sonho, o monstro-cão que você tanto quer, achei um que mora aqui perto - é maior do que a Beatriz. É do tamanho da varanda da casa: ele é tão imenso, que parece o papão. O dono disse que ele consome um salário mínimo de cuidados: come demais, baba demais, faz tudo demais... E derrubou a Beatriz. Se bem que ela adorou as patonas dele na sua barriga. Acho que no momento será incompatível comigo. Devo gostar dele na casa do vizinho - aquelas coisas que a gente quer ter, mas gosta só de olhar. Imagino ele ocupando todo o sofá da sala (pois é do tamanho de um sofá de três lugares), assistindo displicentemente América, e babando pela Deborah Secco. Posso incluí-lo nos itens para o Sul? Acho que ele combina mais lá, perto do Rio, caçando gansos. Quero muito minha vida enroscada na sua, enrolada em suas pernas, de mãos dadas com nossos sonhos. Um jardim de ervas, calêndulas pra acalmar, lilases para colorir nossa Vida. Se dizem que felicidade é quando a gente pensa, diz e faz, tudo em harmonia, sou feliz. Porque você está aqui, perto de mim. Pelo muito sentimento, sincero, e pela emoção legítima, que tanto estou sentindo. Quem éramos antes? Hoje duas formas de Um. Agradecida sou a Santo Antonio, que agora jaz de pé, em seu devido local no oratório, pela sua chegada.

NEDNAS.

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