sexta-feira, junho 17, 2005


o casamento:.

Há muitas obrigações na vida, mas poucas são mais importantes do que quando aceitamos nos tornar marido ou esposa, pai ou mãe. Olhando para trás, através da história percebemos que o casamento evoluiu de sacramento a contrato, convenção e finalmente, conveniência - falta daqui a pouco o voto do casamento deixar de ser "até que a morte nos separe" para ser "até que a vida nos separe". Lógico: alguns casamentos realmente não dão certo. Mas a enorme quantidade de divórcios e separações indica que não mais acreditamos no que dizemos na cerimônia - "o casamento é um compromisso sério para a vida inteira, feito na "presença de Deus", um compromisso de doação enquanto vivos.

Aristóteles dizia que "o casamento é na verdade um relacionamento baseado nas virtudes". A principal delas seria a RESPONSABILIDADE, pois este laço é formado pelas obrigações mútuas. Os casamentos bem sucedidos são algo mais do que o cumprimento das condições desse contrato; mais que sentimento. Nos bons casamentos, o homem e a mulher procuram se aprimorar pelo bem do ser amado. Ambos oferecem e inspiram força moral, dia após dia, compartilhando compaixão, coragem, honestidade, disciplina e uma série de outras virtudes. O todo que se forma é muito mais do que a soma de partes. Que bem maior possui a alma humana, do que sentir que tem uma companhia para a vida inteira, para contar com o outro nas horas de dor, estimular um ao outro no trabalho, estar com o outro em lembranças mudas, inefáveis, no momento da última despedida? Dentro da família é mister o ensino da honestidade, perseverança, disciplina, o desejo pela excelência, e uma série de atividades básicas. Somos para os nossos filhos o exemplo mais próximo de virtudes e defeitos, e oferecemos a sabedoria que aprendemos de ambos, esperando que venham a ser "um pouquinho melhores do que nós".

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