domingo, maio 22, 2005


Aprendendo...


silêncio

Da Arte de Saber Calar-se
Ele: "eu tomo o cuidado de somente perguntar
aquilo que eu possa ouvir a resposta".

Eu ouvi o que não gostei, e grátis, ganhei ainda adicional para poder percorrer o meu caminho sem em machucar. Pois é, eu pergunto tudo, e muitas vezes! - como agora, fico com a resposta entalada. Mas eu coloco que é - pelo menos para mim - milhões de vezes melhor ouvir algo, do que o silêncio da minha imaginação. Palavras ofendem, e muito. Mas eu sou uma pessoa que se ofende muito mais com o silêncio, a indiferença e a mentira. Com aquilo que ficou entrelinhas, e não foi explicitamente dito. Nenhum insulto ou resposta dada me feriu tão profundamente, quanto a ternura que esperei e não mais recebi. "Ninguém jamais se arrependeu tão amargamente de uma indiscrição pronunciada, como das coisas que deixou de dizer".

Lição pra vida inteira
Quero lembrar sempre disso: do quanto eu sei, por correr o risco de perguntar. Do quanto já fui longe, porque ousei fazer uma pergunta. Uma resposta contém muitas vezes o "dom" de fazer com que sentimentos perdurem, tempestades continuem ou novelas mexicanas se prorroguem por mais tempo. Desce o pano, porque o que tinha pra ser dito, ocorreu. O que ficou em silêncio, prescreveu. No final a gente descobre quem se arrependeu.

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