terça-feira, maio 03, 2005


amor para Sempre

Se ficarmos um frente ao outro olhando olhos nos olhos, apenas com as pontas dos dedos se tocando, correríamos mais riscos que numa guerra de pernas e braços, numa batalha sexual. Creio que a energia que seria transmitida, as lembranças de outras vidas, nos modificariam para sempre. Nunca mais seríamos a mesma coisa, e possivelmente iríamos sofrer.

Penso em fugir, mas você me tenta. "Ouse ... arrisque-se ... telefona ... em qualquer tempo ou espaço ... ou envie uma msg telepática ... com um forte desejo e eu captarei e darei as maõs à você e passearemos por espaços e tempos desconhecidos da maioria dos mortais ..." A lembrança dos seus sorrisos é mais forte, busco você nas minhas noites insones, te procuro no espaço, mais que meus dedos nos seus, quero sentir a maciez de seu corpo em minhas mãos, percorrer você com meus dedos ávidos, guardar todas as sensações táteis, o seco e o úmido de seu corpo, o calor de seu fogo mais íntimo.

Minha boca colada na sua, com minha língua em sua boca brincando com a sua, depois percorrer o mesmo caminho dos dedos com a boca e língua, ir explorando-o e sentindo o aroma de seu sexo, o mais raro dos perfumes, com a língua memorizar todos os seus sabores, e beber o licor de seu prazer. Depois voltar a sua boca, sentir seu hálito arquejante e fundir meu corpo ao seu, num interminável coito para recriar o universo.

Não me tente, não peças para que eu seja ousada ou perca meus medos, ou te buscarei na noite, não mais em espirito mas em carne e sangue, este sangue que ferve quando penso em você, causando esta febre delirante que você pode ler acima, não peças que eu ouse, ou não terei controle sobre meus atos e vou em busca dos meus desejos...

Vem cá de qualquer maneira
Balança minha roseira
Me bate de brincadeira
Me chama de traiçoeiro
Me tranca na geladeira
Apaga minha fogueira
Promete qualquer besteira
Que eu fico todo faceiro
Tortura esse brasileiro
Me arranha com a pulseira
Me enforca na trepadeira
Pendura minha chuteira
Menina, mas que zoeira
Cadê meu advogado?
Tô que tô, eu tô que tô
Lá luz a la media boca
Besame mucho loca
Não, isso não
Me dá coceira
Vem cá minha compoteira
Balança essa pasmaceira
Me bate com a cabideira
Me chama de lavadeira
Não grita não dá bandeira
Periga marcar bobeira
Quebrei o pé da cadeira
Cuidado com a cristaleira
Segura, me deu gagueira
Eu juro que é verdadeira
Disfarça e chama a enfermeira
Tá dando uma tremedeira
Mamãe, viva o zé pereira
Cadê meu advogado?
Tô que tô, eu tô que tô

[não agüentando mais você longe)

1 Comentários:

Blogger leonardo serra de almeida pacheco disse...

Cade o seu advogado?
Estou aqui!

2:25 AM  

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