Nós, as mulheres, quando buscamos um sentido para nossa vida, ou o caminho do conhecimento, sempre nos identificamos com um dos quatro arquétipos clássicos. A Virgem (e aqui não estou falando de sexualidade) é aquela cuja busca se dá através da independência completa, e tudo que aprende é fruto de sua capacidade de enfrentar sozinha os desafios. A Mártir descobre na dor, na entrega, e no sofrimento, uma maneira de conhecer a si mesma. A Santa encontra no amor sem limites, na capacidade de dar sem nada pedir em troca, a verdadeira razão de sua vida. Finalmente, a Bruxa vai em busca do prazer completo e ilimitado — justificando assim sua existência. (...)Número Nove, a soma do dia, mês, e ano do seu nascimento, reduzidos a um único algarismo: Otimista, social, capaz de ser notada no meio de uma multidão. Pessoas devem se aproximar dela em busca de compreensão, compaixão, generosidade, e justamente por isso deve ficar muito atenta, porque a tendência à popularidade pode subir à sua cabeça, e terminará perdendo mais do que ganhando. Deve também ter cuidado com sua língua, pois tende a falar mais do que manda o bom senso. Estará sempre sujeita à inveja, tristeza, introversão, e decisões temperamentais. Cuidado com as seguintes vibrações negativas: ambição excessiva, intolerância, abuso de poder, extravagância. Por causa deste conflito, sugiro que procure dedicar-se a algo que não envolva um contato emocional com as pessoas, como trabalho na área de informática ou engenharia. ONZE, dá a entender que ela almeja alguma posição de chefia. Interesse por temas místicos; através deles procura trazer harmonia a todos que se encontram a sua volta. Mas isso entra diretamente em confronto com o seu número Nove.
(...)Cada um julga possuir a única e definitiva versão de qualquer evento, por mais insignificante que ele seja. As coisas não são absolutas, elas existem dependendo da percepção de cada um. E a melhor maneira de saber quem somos, muitas vezes, é procurar saber como os outros nos vêem. Isso não quer dizer que vamos fazer o que esperam; mas pelo menos nos compreendemos melhor.
Mais? Paulo Coelho, A bruxa de Portobello.

2 Comentários:
Gostei do q andei lendo, de seu jeito de expor seu mundo...do modo como vc se identifica, lá em cima no cabeçalho...mto criativo.
Em tempo, vc já leu O Menino do Dedo Verde?
É isso ai.
Voltarei mais vezes...
"vai valer a pena"...
Bjs
Élcio, eu li o livro. Numa época muito distante eu lembro que não gostei muito do livro (foi indicado pelo colégio), acho que por estar lendo romances - J.M. Simmel, A saga dos Inocentes.
Por que?
Obrigada pela visita, pelo comentário, e assim que tiver tempo retribuo o ato.
abraços
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