
"Senhor, que eu não lamente o que podia ter, o que se perdeu por caminhos errados e nunca mais voltou(...). Que eu possa agradecer a vós, minha cama estreita, minhas coisinhas pobres, minha casa de chão, pedras e tábuas remontadas. E ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu fogão de taipa, e acender, eu mesma, o fogo alegre da minha casa, na manhã de um novo dia que começa". De Cora Coralina, que, com certeza, o senhor conserva na palma de sua mão. E tomara que "aquilo que não mate, fortaleça, porque cantar a canção daquele cuja morada compartilhávamos, e ir embora, no silêncio da noite, é desabrigo da alma, coração despedaçado e físico desequilibrado. Todos nós temos tendência a ferir aquilo que mais amamos; aprendi e reconheço esse adágio. Que possa eu agora ter um mar de distância da dor, e encontrar, de sopetão, os meus desejos e amor, antes que meu fôlego de gata selvagem se vá, e eu afunde, sem esperança ou coragem pra ir além.
1 Comentários:
que vontade de ser amor... pra sempre ;) bjos....
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial